O crescimento de uma empresa depende de diversos fatores, dentre eles: administração, estratégias de marketing, vendas e uma série de processos operacionais, além é claro de uma boa gestão financeira.
Para manter a saúde financeira do negócio é essencial manter o controle do dinheiro que entra e do que sai. E aí surge o tão falado do fluxo de caixa, imprescindível para os negócios, independentemente do porte ou ramo de atividade da sua empresa. A seguir, entenda o que é fluxo de caixa, importância dele para a sua empresa e como executá-lo de forma prática e precisa.
Fluxo de Caixa nada mais é do que o movimento de entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa, ou seja, o que você recebe e o que paga em seu negócio. Para um bom controle de fluxo de caixa, é necessário garantir registros detalhados de ganhos e gastos, com disciplina e sem erros. Em uma visão diária, semanal ou mensal.
Todas as receitas e despesas, por menores que sejam, devem ser registradas. Comece por planilhas, porém o mais recomendável é avançar rumo a ferramentas mais completas e que evitam falhas, como um sistema de gestão online.
A partir desse relatório, que é indispensável na gestão financeira, é possível contar com uma verdadeira base de dados para auxiliar os gestores nas tomadas de decisões.
Até aqui, destacamos a importância de registrar receitas e despesas para melhor compreensão da realidade financeira de uma empresa. Mas a forma como as informações originadas nesse levantamento são aproveitadas é um passo igualmente fundamental, sendo esse o produto do chamado fluxo de caixa projetado.
Como o nome indica, trata-se de uma projeção. Isso quer dizer que a partir dos lançamentos realizados, o gestor pode não apenas conhecer suas entradas e saídas, mas planejar as ações futuras do negócio com base nos resultados.
Continuamos falando de projeção. O fluxo de caixa livre ou final mede a capacidade de geração de capital em curto, médio e longo prazos, indicando o saldo existente na comparação com o chamado fluxo de caixa operacional, ou seja, após descontado o pagamento do serviço da dívida ou o recebimento de novos empréstimos.
Na prática, o gestor trabalha com dois relatórios: o primeiro projeta os resultados pelo período de 60 a 90 dias, enquanto o segundo trabalha com um prazo de 2 a 5 anos.
Se da análise resultar um balanço positivo, indicando superávit no período, a estratégia pode considerar ações para aplicar o capital ocioso. Já em caso de diagnóstico oposto, é preciso planejar como tirar o negócio do vermelho.
O que o futuro reserva para a sua empresa: pagar dívidas, abrir uma nova unidade, pedir empréstimo, ampliar o estoque ou fechar as portas? A resposta pode estar no seu fluxo de caixa livre.
Um fluxo de caixa eficaz deve abranger não apenas as movimentações financeiras de entrada e saída de valores, mas também o orçamento disponível – incluindo investimentos recebidos ou empréstimos adquiridos – e o plano de negócios da sua empresa. Isso auxiliará nas decisões não somente de curto prazo, como nas de médio e longo também. Para fazê-lo com qualidade, é necessário atentar-se a alguns procedimentos:
1 - Defina seu diagrama de centro de custos e plano de contas Centros de custo e planos de conta são as categorias dos lançamentos financeiros, e permitem dividir e subdividir estas receitas e despesas em setores.
2 – Realize um inventário para organizar as informações O inventário financeiro consiste no levantamento dos custos fixos e variáveis, receitas em caixa e a receber (recebimentos parcelados), além dos investimentos e expansões previstas para o período de controle e análise. Para facilitar, organize sempre estes dados por centro de custo e plano de conta.
3 – Efetue os lançamentos de débitos e créditos O ideal é que a cada nova movimentação uma atualização seja feita. Algumas ferramentas tecnológicas são extremamente úteis para agilidade do processo, bem como para a redução de gastos operacionais com mão de obra e para um controle maior das informações.
Contudo, não basta ter um software para otimizar o processo. Tão importante quanto a ferramenta são as pessoas que a alimentam. Para isso, é necessário ter processos bem definidos para que os profissionais estejam alinhados com a operação do dia a dia.
4 – Defina uma periodicidade para análise dos relatórios Dados sem análise não otimizam processos e nem levam a uma tomada de decisão mais inteligente. Para isso, é necessário o acompanhamento periódico de relatórios de gestão. Eles podem ser semanais, quinzenais ou mensais. Não há uma regra! Quem define a frequência para emissão e análise é o gestor. Alguns especialistas indicam que as análises trimestrais são as mais eficientes.
Agora que você já sabe o que é e a importância do fluxo de caixa para o seu negócio, não perca mais tempo. Utilize a ferramenta como um apoio para a tomada de decisões em sua empresa e tenha um processo de gestão financeira mais organizado. Este é o primeiro passo para um crescimento!
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