Os códigos de barras são atualmente o método mais simples para classificar e identificar mercadorias, bem como suas características. Além é claro de auxiliar no controle do estoque e no processo de vendas. Mas você sabia que existem vários tipos diferentes de códigos de barras? Compreender cada um dos tipos permite definir qual dos códigos deve ser utilizado na sua empresa a fim de elevar o controle e a segurança.
A implantação do Código de Barras nos produtos ou mesmo a exigência de que seus fornecedores ofereçam esse serviço é uma das soluções encontradas para agilizar o atendimento e controle de estoques. O Código de Barras nada mais é que o documento de identificação do seu produto, ou seja, uma representação gráfica que resume os dados do produto. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por um tipo de scanner (o leitor de código de barras), o qual emite um raio vermelho que percorre todas as barras, na barra for escura, a luz é absorvida; e na barra clara (espaços), a luz é refletida novamente para o leitor. O Código de Barras permite rápida captação de dados, velocidade nas transações, precisão nas informações e atualização em tempo real, oferece maior controle, diminuição de erros, gerenciamento remoto, velocidade no atendimento de pedidos e clientes, redução de custos com retrabalhos. Pode ser usado tanto para registrar rapidamente venda de produtos, sem necessidade de digitar os dados, como para etiquetar seu estoque a fim de ter um controle preciso e ágil na hora de fazer o inventário.
Conheça a seguir cada um dos tipos e saiba qual é mais indicado para o seu negócio.
Esse código é usado principalmente nos pontos de venda porque permite fazer uma leitura mais simples. É o formato mais comum e contém uma sequência de números que totaliza 13 dígitos na maioria das vezes, ou 8 em algumas ocasiões. É indicado para as vendas ou para controle interno, porque o EAN armazena dados sobre a numeração única da unidade ou do lote. Esse código se subdivide em EAN13 ou EAN8.
Tem um funcionamento similar ao do EAN13 e pode ser usado no ponto de venda. A diferença é que tem um tamanho reduzido. Outra característica é que o Databar pode armazenar dados sobre o prazo de validade, o que permite ter um controle maior das vendas e evitar que uma mercadoria vencida seja comercializada.
É muito utilizado nos Estados Unidos e Canadá. Tem uma sequência de 12 números e é usado nos pontos de venda. A vantagem é que o UPC garante que o produto seja aceito em toda a América do Norte. Possui semelhanças com os códigos anteriores. Não é um código interessante para usar no Brasil, mas quem quer exportar para os Estados Unidos e o Canadá deve considerar o UPC.
O código de barras MSI ou Plessey modificado, é um código de barras numérico usado nas prateleiras dos supermercados, armazéns e outras instalações de armazenamento para fins de inventário. O código de barras na prateleira pode ser usado para informar qual produto fica ali, quantas unidades devem estar ali e outras informações pertinentes. O código de barras podem ser de qualquer comprimento, mas o comprimento é normalmente determinado em função da aplicação específica para a qual ele será utilizado.
Esse também é um código indicado para aplicações logísticas. Ele apresenta informações que vão desde a data de validade até números de lote e de série. Sua composição é alfanumérica e seu tamanho pode variar conforme a aplicação. É bastante usado no transporte de produtos de saúde e oferece um rastreamento mais completo. Por meio do código 128 é possível encontrar onde a mercadoria está na cadeia logística e elevar a visibilidade de todo o processo.
O código 25 intercalado pode ser utilizado para o manuseio e o transporte de itens do tipo fichas, inventários, passagens aéreas e envelopes. No processo logístico é usado especialmente para equipamentos despachados, bagagens e cargas. Outra possibilidade é usá-lo em relógios de ponto, boletos de pagamento, entre outras possibilidades que não se ligam a um ponto de venda ou à logística. Seu comprimento pode variar.
Esse é um código criado para smartphones e outros dispositivos móveis. Devido a isso, é bidimensional e tem um padrão único. O escaneamento deve ser realizado com leitores próprios, que fazem o redirecionamento para uma página com informações sobre o produto, por exemplo. A vantagem é pode armazenar uma quantidade maior de informações e facilitar o conhecimento do consumidor a respeito do produto, situação chamada de embalagem estendida.
É semelhante ao QR code por ser bidimensional e com tamanho reduzido. Pode ser gravado no produto para ser inviolável. É mais utilizado na área de saúde por aumentar a confiabilidade e a rastreabilidade das informações.
Existem duas formas de como fazer código de barras para produtos.
A primeira delas é através da entidade de controle de código de barras, a GS1 Brasil. E a segunda é através de uma empresa terceirizada.
A Associação Brasileira de Automação ou só GS1 Brasil atende de MEIs até grandes empresas. São mais de 58.000 empresas associadas gerando códigos de barras para produtos.
Para gerar o seu código de barras para produto, é necessário:
Se afiliar a GS1 Brasil – faça o cadastro da sua empresa, envie os documentos para a análise e fazer o pagamento do boleto
Atribuir a numeração aos seus produtos – utilizando a ferramenta da GS1 Brasil
Selecionar o código de barra – levando em consideração o tipo de código de barras
Aplicação dos códigos de barra – basta imprimir cada código de barra e aplicarno produto
Alinhar as informações dos produtos – manter as informações sempre atualizada para os parceiros comerciais.
Entre as principais vantagens de escolher a GS1 Brasil, estão a gestão de produtos no ambiente online e suporte sempre que precisar.
Já o ponto negativo fica com a necessidade de pagamento para manter sua licença ativa. A taxa de inscrição é de R$ 519, e os demais valores podem ser consultados no site https://www.gs1br.org/codigos-e-padroes/o-que-voce-precisa/meu-primeiro-codigo-de-barras.
Algumas empresas vendem ou alugam o serviço que te permite gerar código de barras por quantidade, de acordo com a variedade de produtos que você quer catalogar.
Se você comprar, paga apenas uma vez por eles e esses códigos ficam disponíveis de forma permanente no seu negócio para que você possa controlar a entrada e saída dos seus produtos, sem anuidade ou taxas adicionais.
No caso do aluguel de código de barras, existem empresas que alugam os códigos e cobram uma taxa mensal e outras que cobram o serviço conforme o faturamento da sua empresa.
Os custos podem variar de acordo com o tamanho da empresa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) até R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
A partir do módulo de etiquetas do Fácil é possível configurar as dimensões do papel e da etiqueta de código de barras, além das margens. É possível selecionar também qual o tipo/ padrão do código de barras a ser adotado. Ao selecionar cada produto é possível informar a quantidade de etiquetas que deseja que seja impressa por produto. Ao final sera aberta a tela de impressão. O sistema possui uma busca pelo código de barras se os mesmos estiverem no cadastro do produto, agilizando assim a busca por produtos quando feita a leitura pelo scanner, isso pode ser usado tanto na frente de caixa para agilizar o registro da venda quanto no inventario para agilizar o registro de estoque por exemplo. Clique e solicite um usuario de testes